SBT e seu contrato por obra

Para quem não sabe, quando o Sbt contrata um ator, seja veterano ou de outra emissora, o contrato do mesmo é por meio de obra, ou seja, a pessoa atua no projeto (minissérie, novela) e assim que a mesma termina, está fora do núcleo de dramaturgia do canal. A não ser que este contrato seja renovado.

Porém, por outro lado, existem pessoas, digamos que "os queridinhos" de Sílvio Santos, têm um contrato fixo na emissora, por anos.

Vejamos o exemplo de Thaís Pacholeck, que segue contratada na emissora desde 2007, quando atuou em "Amigas e Rivais", e logo em seguida, em 2008 e 2009, respectivamente, atuou em "Revelação" e "Vende-se um véu de Noiva" e já tem trabalho cotado para 2010.

Já passou da hora da emissora de Sílvio Santos abandonar essa ideia de 'contrato por obra' e começar a montar seu elenco de dramaturgia. Vejamos a Rede Record, que antes, também tinha este método de contrato, cujo agora tem seu elenco dramaturgo próprio.

Pegam como exemplo o elenco de "Uma Rosa com Amor". Dentre eles tem atores que eram da Globo, Record, enfim... Serão quase todos dispensados. Apenas alguns - a minoria - terá seu contrato por obra renovado para próximas produções.

Eu no lugar desses atores me sentiria mal, afinal, sair de uma emissora que estava definitivamente contratado para atuar em outra emissora e depois não ter seu contrato renovado, é uma falta de respeito com o profissional. Sem contar que muitos deles tentarão voltar, mas nem sempre serão aceitos novamente.

"Vende-se um Véu de Noiva" e "Uma Rosa com Amor" mostraram que o Sbt não está para brincadeira em questão de dramaturgia, porém, deviam rever seus conceitos sobre os contratos, não acham?


M. Marques

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